sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Canção das Três.

Ele era só ele, e mais ninguém...
Se afogava em sua solidão amorosa,
Se perdia em seus pensamentos livres.

Só. Tinha pessoas. Mas era só.
Era ele, só ele, sentado em sua cama, escrevendo um insignificante poema,
Com palavras que refletem toda sua angústia amorosa.

Mas como resolver? O que fazer perante a tal situação insolucionável?
Nada poderia fazer, pois era só.
Apenas ele, seus pensamentos, seu relógio marcando 3:28 da manhã, e suas músicas românticas.

Não, não quer chamar isso de amor, quer chamar de momento.
Afinal, é só ele se denominando uma terceira pessoa,
Afinal, é só uma canção de amor, que dura pouco mais que três minutos.

Deseja muito que tudo que passa durasse pouco mais que uma canção.
Mas não. Dura mais, é como uma canção que...
Esqueça! Começou uma música alegre, vai tentar esquecer aquela melodia que tirou o seu sono...


João Victor / 02-01-10

Nenhum comentário:

Postar um comentário