sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Vívido.

Esse amor...
Tão inabalável, e ao mesmo tempo... frágil.
Tão presente, e ao mesmo tempo... ausente.
Que por um longo tempo pairou sobre minha face, escondido...
E que agora, está livre!
Tão livre, e ao mesmo tempo... preso.

Vivido, esperançoso, desgastado.
Que grande equívoco por trás das cortinas,
Se oculta o que não pode ser escondido.
E mesmo assim, mostra-se inexistente.
Mesmo visível e vivido como mais nenhum amor foi,
Este está calado, e coagido a nunca expressar-se.

E sem motivo, escondendo o destino.
Como não sentir a brisa tocar em seu rosto, se esconde.
Mesmo sendo belo, e tão explícito.
O que pode impedí-lo de falar;
Não pode impedí-lo de existir;
Não pode impedí-lo de acabar.

Não pode impedí-lo de ser vivido,
Ou de mostrar, o quão lindo é.
O quão escondido for, nunca será o bastante.
Nunca será coberto, ou disfarçado.
Não é apenas um coração, só, despedaçado.
São dois, que mesmo sozinhos, estão juntos, eternamente lado a lado.

João Victor / 12-02-2010